Lead: Operação da Polícia Federal investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura de São Bernardo do Campo, afastando prefeito e resultando em prisões.
A Polícia Federal descobriu por acaso o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura de São Bernardo do Campo ao encontrar R$ 14 milhões com o servidor da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Paulo Iran Paulino Costa, durante outra operação. No total, foram apreendidos quase R$ 13 milhões e US$ 157 mil em espécie. Ele não foi preso na ocasião, mas a Justiça decretou sua prisão preventiva posteriormente, estando ele atualmente foragido.
No dia 7 de julho, os policiais estavam por coincidência no prédio em que Paulo Iran mora e, por um motivo não informado, resolveram abordá-lo e se surpreenderam ao encontrar R$ 14 milhões com ele: uma parte estava no carro e outra, no apartamento.
Nesta quinta-feira (14), o prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), foi afastado do cargo por um ano após operação da PF. Um empresário e um servidor também foram presos.
O esquema investigado pela PF funcionava por meio de uma complexa organização criminosa com o objetivo de desviar recursos públicos e lavar dinheiro, envolvendo empresas nas áreas de obras, saúde e manutenção que mantêm contratos com a prefeitura e a Fundação ABC.
Segundo informações da PF, Paulo Iran era o operador financeiro do esquema, responsável pela arrecadação e distribuição dos valores pagos pelas empresas à administração municipal. Ele também organizava, controlava e efetuava o pagamento de despesas pessoais do prefeito, da primeira-dama e da filha deles, como despesas do cartão de crédito, conta de telefone e mensalidades da faculdade de medicina da filha.
O que sabemos até agora
- A Polícia Federal investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura de São Bernardo do Campo.
- O servidor da Alesp, Paulo Iran Paulino Costa, foi flagrado com R$ 14 milhões durante operação da PF.
- O prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), foi afastado do cargo por um ano após a operação.
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