Justiça de SP torna réu policial militar que matou marceneiro por engano na Zona Sul da cidade. PM responderá por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A prisão preventiva foi decretada pela juíza Paula Marie Konno, que classificou a conduta do PM como inaceitável, colocando em risco a vida de outras pessoas em via pública. O crime ocorreu em julho em Paralheiros e o policial atirou três vezes pelas costas da vítima, que não teve chance de se defender. O acusado será formalmente citado para apresentar sua defesa escrita. Advogado da família da vítima considera a decisão o primeiro passo na responsabilização criminal do acusado.
Detalhes sobre o caso
Reação da juíza
“O denunciado praticou crime gravíssimo, de natureza hedionda — homicídio qualificado consumado, com emprego de arma de fogo. Matou, pelas costas, um trabalhador que corria para pegar um ônibus, simplesmente por acreditar que ele poderia ser um roubador.”
Provas apresentadas
O Ministério Público de São Paulo denunciou o PM alegando que o mesmo atirou por um sentimento de vingança, causando a morte do marceneiro e ferindo acidentalmente uma mulher que passava pelo local.
Justificativa da prisão preventiva
A liberdade do acusado representa risco às testemunhas e pode dificultar a coleta de provas, por se tratar de crime doloso. O policial não terá direito a fiança se a prisão for determinada.
Falta de evidências
Guilherme, o marceneiro assassinado, não possuía arma de fogo consigo no momento do crime; somente pertences pessoais como carteira, celular, livro, marmita, talheres e itens de higiene.
O que sabemos até agora
- Policial militar torna-se réu por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
- Juíza decreta prisão preventiva do PM, considerando sua conduta inaceitável.
- Crime ocorreu em julho em Paralheiros, Zona Sul de São Paulo.
- Acusado será citado para apresentar defesa escrita; família da vítima vê decisão como avanço na responsabilização criminal.
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