Restrições de acesso aos EUA podem impactar receitas da TIM, diz CEO: Alberto Griselli alerta para possíveis consequências da análise de vistos para brasileiros nos Estados Unidos.
Alberto Griselli, presidente-executivo da TIM, revelou à Reuters que a receita com roaming, embora represente uma parcela pequena do faturamento total, pode ser afetada por restrições de brasileiros nos EUA. O governo norte-americano mantém avaliação de milhões de estrangeiros com vistos válidos, incluindo quem já está no país, visando identificar violações que podem levar a deportações. A Casa Branca agora considera “antiamericanismo” como critério para análise de solicitações de visto.
A maior agência de viagens do Brasil, CVC, já citou que incertezas na política de imigração dos EUA afetaram a demanda por viagens ao país, pressionando os resultados no primeiro semestre. Griselli destaca que as tarifas dos EUA têm impacto limitado no setor de telecomunicações, sendo fatores macroeconômicos como câmbio, inflação, juros e mercado de trabalho os mais relevantes.
A TIM Brasil, controlada pela Telecom Italia, projeta aumento de cerca de 5% na receita de serviços e de 6% a 8% no Ebitda. Griselli observa atentamente o crescimento global do mercado de data centers, mas não planeja construir ou operar esses centros diretamente, embora analise oportunidades em nichos desse setor emergente.
O que sabemos até agora
- Restrições de acesso de brasileiros aos EUA podem impactar receitas da TIM devido à análise de vistos em curso.
- Incertezas na política de imigração dos EUA já afetaram a demanda por viagens ao país, segundo a CVC.
- Tarifas dos EUA têm impacto limitado no setor de telecomunicações, com fatores macroeconômicos sendo mais relevantes.
- Projeta-se alta de 5% na receita de serviços e de 6% a 8% no Ebitda da TIM Brasil.
- Empresa avalia possibilidades de atuação em nichos do mercado de data centers, sem planos de construir ou operar diretamente.
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