Ministro Alexandre de Moraes rebate declaração de Luiz Fux sobre ataques de janeiro: Em manifestação nesta quinta-feira (11), Alexandre de Moraes contrapôs a afirmação de Luiz Fux de que os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram provocados por “turbas desordenadas”. O relator da trama golpista afirmou categoricamente que o episódio se tratou de uma ação articulada por uma organização criminosa visando se manter no poder.
Moraes, em seu pronunciamento, destacou que o ocorrido não foi um simples incidente, mas sim uma tentativa de golpe de Estado planejada. Ressaltou que não se tratou de atos isolados de desordeiros, mas sim de uma estrutura criminosa que agiu de forma coordenada para atingir seus objetivos.
O ministro solicitou intervenção durante o voto de Cármen Lúcia, sua primeira manifestação após a discordância pública de Luiz Fux, que votou pela absolvição de seis dos oito réus. Tanto Moraes quanto Cármen Lúcia salientaram a importância de analisar os acontecimentos de forma conjunta, em vez de isoladamente.
Em suas palavras: “Se pegarmos um fato isolado, como a reunião dos kids pretos, que na realidade foi um evento fechado, a questão crucial é a conexão de todos os eventos. A utilização dos órgãos públicos, conforme demonstrei em minha primeira colocação, evidencia uma organização que envolveu GSI, Abin, Ministério da Justiça, Polícia Federal, PRF e parte dos integrantes do Ministério da Defesa.”
O que sabemos até agora
- Afirmativa de Alexandre de Moraes contrapõe posição de Luiz Fux sobre ataques de janeiro.
- Ministro destaca motivação organizada por trás dos episódios, rejeitando teoria de atos desordenados.
- Importância ressaltada por Moraes e Cármen Lúcia de analisar os fatos em conjunto, evitando interpretações isoladas.
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