Relações entre Brasil e EUA sofrem tensão durante Assembleia Geral da ONU: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para participar do evento em Nova York, marcado para a próxima semana, reforçando sua atuação internacional. Lula marcou presença em todas as Assembleias anteriores, exceto em 2010, quando enviou o então chanceler Celso Amorim em seu lugar.
Lula planeja comparecer à reunião deste ano, que ocorrerá em Nova York, no dia 23 de setembro. Sem campanha eleitoral em 2025, o presidente encara o encontro como uma oportunidade crucial para avançar nas negociações da COP30, que será sediada no Brasil, em Belém.
No dia seguinte, a ONU sediará a Cúpula do Clima, onde os países apresentarão propostas para reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas. O discurso de abertura tradicionalmente é proferido pelo representante do Brasil, posição ocupada por Lula em 2023 e 2024.
No contexto atual, as relações Brasil-EUA enfrentam tensões. O governo americano impôs tarifas sobre produtos brasileiros, em retaliação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Além disso, autoridades americanas cassaram vistos de ministros do STF e aplicaram a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, restringindo transações financeiras.
Em artigo no “New York Times”, Lula enfatizou a disposição do Brasil em negociar em benefício mútuo, garantindo que a democracia e soberania nacionais são prioritárias.
O que sabemos até agora
- Lula se prepara para participar da Assembleia Geral da ONU em Nova York, marcando presença em um evento-chave para as relações internacionais do Brasil;
- O presidente brasileiro busca avançar nas negociações climáticas e garantir a presença do país em eventos importantes, como a COP30 e a Cúpula do Clima na ONU;
- Tensões entre Brasil e EUA se agravam, com imposição de tarifas e restrições a autoridades brasileiras, complicando o cenário diplomático entre os dois países.
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