Operação contra garimpo ilegal no rio Madeira destrói 71 balsas com dragas
Uma grande operação contra o garimpo ilegal realizado no rio Madeira, no Amazonas, é realizada por equipes integradas de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes da Força Nacional de Segurança Pública. A ação cumpre uma ordem judicial expedida pela Justiça Federal do Amazonas, visando a destruição de dragas utilizadas no garimpo ilegal no leito do rio.
A Polícia Federal declarou que a ação faz parte dos trabalhos desenvolvidos desde 2023 na região para combater a mineração ilegal. Até o momento, 71 balsas com dragas já foram destruídas. Os dados referentes ao estado de Rondônia estão em consolidação.
Recomendação do Ministério Público Federal
Em agosto, o MPF recomendou a destruição imediata de mais de 500 dragas usadas no garimpo ilegal no rio Madeira. As embarcações foram identificadas após monitoramento realizado pelo Greenpeace Brasil, que constatou a expansão da atividade criminosa, inclusive próxima a terras indígenas e unidades de conservação federais. O MPF deu prazo para inutilizar as embarcações ilegais e apresentar um plano emergencial que fortaleça a presença do Estado na sub-bacia hidrográfica do Rio Madeira.
Rejeição de pedido pelo STJ
O STJ rejeitou um pedido da Defensoria Pública do Estado do Amazonas para proibir o uso de explosivos pela PF na destruição de balsas de garimpo. A medida, segundo o órgão, visa proteger populações ribeirinhas impactadas pelas operações da PF e do Ibama, que têm ocasionado traumas, desabrigamentos e danos ambientais e econômicos.
O que sabemos até agora
- Operação contra garimpo ilegal no rio Madeira destrói 71 balsas com dragas;
- MPF recomendou a destruição de mais de 500 dragas no rio Madeira em agosto;
- STJ rejeitou pedido para proibir uso de explosivos na destruição de balsas de garimpo.
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