Ministro do STF rejeita pedido de diretor da Abin sobre investigação da “Abin paralela”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido da defesa do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, de arquivamento da parte da investigação da chamada “Abin paralela” que o envolve.
Uma manifestação dos advogados de Corrêa solicitava o cancelamento do indiciamento do diretor da Agência Brasileira de Inteligência.
O relatório da Polícia Federal sobre o uso irregular da estrutura da Abin para fins políticos, apresentado em junho, tratou de monitoramento e espionagem de adversários do governo Jair Bolsonaro, resultando no indiciamento do diretor-geral da agência.
A Procuradoria-Geral da República havia se posicionado contra o pedido da defesa de Corrêa, e Moraes destacou que as conclusões da PF estão sob análise da PGR para os próximos passos da investigação.
“Não cabe ao investigado pretender pautar a atividade investigativa”, afirmou o ministro, destacando que o arquivamento seria prematuro com a investigação em andamento.
Manifestação da defesa
Em manifestação ao Supremo, os advogados de Luiz Fernando Corrêa afirmaram que seu indiciamento no relatório da PF sobre a “Abin paralela” é “ilegal” e “carente de fundamentação fática”, pedindo o arquivamento da apuração em relação a ele e o cancelamento do indiciamento.
Os advogados defenderam a atuação “com higidez e legalidade” de Corrêa como diretor-geral da Abin, sustentando que a conclusão da PF “é carente de qualquer sentido lógico”.
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