O Itaú BBA divulgou nesta quinta-feira (4) um novo relatório sobre o Banco do Brasil (BBAS3), mantendo a recomendação market perform para os papéis. A casa estabelece preço-alvo de R$ 23 para o fim de 2026, frente à cotação atual de R$ 20,22, representando um potencial de valorização de 13,74%.

Segundo o relatório, a recomendação reflete incertezas quanto à visibilidade dos lucros do Banco do Brasil. Apesar da negociação a 0,6 vezes o valor patrimonial, o BBA aponta riscos elevados, principalmente em relação à pressão sobre a rentabilidade nos próximos trimestres.
A instituição projeta que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) permanecerá abaixo do custo de capital em 2026. Estima-se um resultado líquido de R$ 24 bilhões para o ano, após cortes nas estimativas de 18% e 20% para 2025 e 2026, respectivamente.
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No relatório, o BBA destaca que a visibilidade dos lucros ainda é baixa, mesmo para os investidores mais otimistas. A instituição recomenda paciência, antevendo resultados sob pressão nos próximos trimestres.
O BBA ressalta o impacto dos créditos no agronegócio, representando cerca de um terço da carteira total. Os custos de crédito no setor têm sido uma surpresa negativa nos resultados deste ano, sem perspectivas imediatas de redução.
Também são apontados riscos crescentes nas carteiras de pequenas e médias empresas (PMEs) e de varejo, além da desalavancagem da carteira de crédito, prevista para continuar pressionando o crescimento.
- A recomendação do Itaú BBA para o Banco do Brasil é market perform, com preço-alvo de R$ 23 ao fim de 2026.
- O retorno sobre o patrimônio líquido deve permanecer abaixo do custo de capital em 2026.
- Há incertezas quanto à visibilidade dos lucros, com riscos elevados e pressão sobre a rentabilidade prevista para os próximos trimestres.
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