Defesa de Bolsonaro busca minar acusações e nega envolvimento em crimes: No caso que envolve Jair Bolsonaro, seu advogado, Celso Vilardi, argumenta que a acusação se baseia na delação de Mauro Cid e em uma reunião na qual o presidente teria sugerido um golpe às Forças Armadas.
Além disso, a defesa alega que os eventos subsequentes, como a tentativa de assassinato de Lula até o dia 8 de janeiro, não estão relacionados a Bolsonaro.
A delação de Mauro Cid incrimina Braga Netto, mas não tem relevância direta para as acusações contra Jair. Os chefes militares afirmam que Bolsonaro propôs um golpe, fato corroborado por mensagens nos celulares de Cid e Braga Netto.
Documentos apreendidos e mensagens revelam a sequência de eventos, demonstrando a proposta de golpe por parte de Bolsonaro aos comandantes militares. A defesa argumenta que a reunião foi inadequada, porém sem provocar a violência necessária para caracterizar uma tentativa de golpe.
Jair Bolsonaro teria usado a violência do Estado para impedir eleitores de Lula de votar, como bloqueios rodoviários e a atuação da Abin paralela. A proposta de golpe aos comandantes militares representou a maior ameaça de violência, com um plano de melar a eleição e reprimir opositores de forma violenta.
A ligação de Bolsonaro com a ofensiva golpista, que inclui o Punhal Verde Amarelo, o atentado ao aeroporto de Brasília e os eventos do 8 de janeiro, é clara. Tais ações foram realizadas por apoiadores bolsonaristas em busca de instaurar o presidente no poder, após acusações de fraude eleitoral.
O que sabemos até agora
- A defesa de Bolsonaro nega envolvimento em crimes e tenta minar acusações baseadas na delação de Mauro Cid e em reunião com comandantes militares.
- Mensagens nos celulares de Cid e Braga Netto corroboram proposta de golpe feita por Bolsonaro aos comandantes.
- Documentos apreendidos e provas confirmam a sequência de eventos e a proposta de violência golpista por parte do presidente.
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