Lead: Seguranças acusados de torturar e matar catador de latas no Autódromo de Interlagos vão a júri popular.
Seguranças acusados de homicídio irão a júri por morte de catador em Interlagos
A Justiça de São Paulo decidiu mandar a júri popular dois seguranças acusados de matar um catador de materiais recicláveis dentro do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da cidade. O supervisor Francisco Alves e o vigilante Emerson Brito respondem pelo assassinato de Marcelo Silva, ocorrido em 8 de novembro de 2024. Os réus, presos preventivamente desde a detenção em flagrante, são acusados pelo Ministério Público de amarrarem mãos e pés da vítima, agredindo-a até a morte. O laudo pericial apontou traumatismo craniano como causa do óbito.
Detalhes do caso
A ação criminosa ocorreu quando Marcelo pulou o muro para entrar no autódromo, sendo abordado pelos seguranças da empresa Malbork Serviços de Vigilância e Segurança Ltda., contratada pela Prefeitura de São Paulo. Os acusados afirmam terem imobilizado Marcelo após denúncia de furto de peças, sendo que Emerson alegou legítima defesa por supostas ameaças com uma faca. O revólver calibre 38 e a faca foram apreendidos como evidências. Francisco admitiu luta corporal, mas ambos negam agressões à vítima.
O que sabemos até agora:
- Francisco Alves e Emerson Brito responderão a júri popular pelo assassinato do catador em Interlagos;
- Os réus estão presos preventivamente desde o flagrante e são acusados de homicídio qualificado;
- A morte de Marcelo Silva foi causada por traumatismo craniano, segundo laudo pericial;
- O crime ocorreu após Marcelo invadir o autódromo, sendo imobilizado pelos seguranças;
- Os réus afirmam legítima defesa e negam agressões à vítima.
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