Oito horas de sustentações orais no STF reforçam tendência de condenação de Bolsonaro e envolvidos na trama golpista de 2022
Após extensa sessão, ministros da Primeira Turma mantêm posição sobre a culpabilidade dos réus, apesar de divergências entre magistrados.
Sensibilizados por algumas defesas, apenas dois integrantes da Turma demonstraram mudança de posicionamento, sem impactos significativos para as figuras-chave do caso.
Julgamento teve início na última terça-feira (2) e seguirá com votos longos, com previsão de encerramento até sexta-feira (12), após agendamento de mais duas sessões.
Maioria dos réus, incluindo Bolsonaro, deve ser condenada, conforme avaliação de ministros do STF, assessores do tribunal e advogados ouvidos pela Folha.
Avaliação de questões processuais e debate sobre depoimento de delator marcam início do julgamento
Momento de análise das alegações das defesas e questionamentos processuais, com destaque para a delação do tenente-coronel Mauro Cid, pode gerar divergências entre ministros, especialmente em relação aos termos e benefícios concedidos ao colaborador.
Advogados de Bolsonaro e Braga Netto focaram em desconstruir a delação, argumentando vícios no acordo e falta de provas substanciais. Ministros precisarão sustentar suas decisões com outras evidências, como mensagens e depoimentos de testemunhas.
O que sabemos até agora
- Extensa sessão de sustentações orais no STF reforça tendência de condenação de réus na trama golpista de 2022, incluindo Bolsonaro.
- Votos longos e debate sobre delação do tenente-coronel Mauro Cid marcam início do julgamento na Primeira Turma.
- Advogados de réus buscam anular delação, enquanto ministros avaliam outras provas para sustentar as condenações.
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