A emissora pública americana PBS demitiu cerca de 100 funcionários, equivalentes a 15% de seu quadro, devido ao corte de US$ 500 milhões anuais de financiamento federal. A medida, liderada pelo governo de Donald Trump, resultou em 34 demissões imediatas, suspensão de dezenas de vagas abertas, congelamento de contratações, viagens e reajustes salariais. Paula Kerger, presidente da PBS, afirmou que as ações foram o “último recurso” diante do corte de verbas públicas destinadas à programação educativa. A NPR, principal rede de rádio pública americana, também reduziu em 8% seu orçamento como forma de enfrentar a crise. Emissoras locais, fortemente dependentes do financiamento federal, correm risco de encerrar suas atividades, buscando alternativas de financiamento para garantir sustentabilidade. Tanto a PBS quanto a NPR abriram processos contra o governo Trump, alegando violação da liberdade de expressão e alertando que o fim do financiamento federal “destruiria a televisão pública”. O decreto de Trump é considerado inconstitucional por interferir no conteúdo editorial das empresas. A Casa Branca justifica as medidas afirmando que as emissoras públicas promovem “propaganda radical e woke disfarçada de notícia”. A PBS é reconhecida nos EUA por programas jornalísticos e infantis como Vila Sésamo e Mister Rogers.
O que sabemos até agora
- PBS demite cerca de 100 funcionários, equivalente a 15% de seu quadro, devido ao corte de US$ 500 milhões anuais de financiamento federal.
- NPR reduz em 8% seu orçamento para enfrentar a crise.
- Emissoras locais correm risco de encerrar suas atividades e buscam alternativas de financiamento.
- PBS e NPR abriram processos contra o governo Trump, alegando violação da liberdade de expressão.
- Casa Branca justifica as medidas alegando propagação de “propaganda radical e woke” pelas emissoras públicas.
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