Governo de São Paulo enfrenta impasse na aprovação de indicado para TCE-SP: Nomeação de Wagner Rosário para o Tribunal de Contas do Estado gerou controvérsia, com votação adiada pela oposição.
Rosário e a polêmica indicação
A indicação de Wagner Rosário, ex-ministro de Jair Bolsonaro, para uma vaga no TCE-SP tornou-se um desafio para o governo de Tarcísio de Freitas em meio a debates sobre a anistia a Bolsonaro.
O atual controlador-geral do estado virou alvo de críticas por ter participado de uma reunião do governo Bolsonaro em julho de 2022, na qual teria sido discutida a desacreditação das urnas eletrônicas, fomentando o cenário para justificar a trama golpista.
Na ocasião, Rosário era controlador-geral da União de Bolsonaro e defendeu a formação de uma força-tarefa para auditar as urnas, além de questionar se a reunião estava sendo gravada.
Votação adiada e impasse na Alesp
A votação para aprovação de Rosário no TCE-SP foi obstruída pela oposição e adiada, diferente das indicações anteriores que foram sabatinadas e aprovadas no mesmo dia.
O ex-ministro foi duramente questionado por petistas e psolistas durante a sabatina, justificando sua participação na reunião ministerial como visando melhorias no sistema de votação, mas sem responder sobre sua confiança nas urnas eletrônicas.
A fase de discussão deve ser encerrada na próxima segunda (9), porém a votação pode ser postergada por até duas semanas devido a viagens de membros da base ao exterior.
O que sabemos até agora
- A indicação de Wagner Rosário para o TCE-SP gerou impasse na Alesp;
- Votação foi adiada pela oposição devido a questionamentos sobre sua participação na reunião ministerial de Bolsonaro;
- Aprovação de Rosário pode ser postergada devido a viagens de membros da base ao exterior.
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