Governo de Donald Trump ordena remoção de placas e exposições sobre escravidão em parques nacionais dos Estados Unidos: A administração de Trump determinou a retirada de informações relacionadas à escravidão em diversos parques nacionais americanos, incluindo uma fotografia histórica de um escravo exibindo suas cicatrizes nas costas, conforme pessoas próximas à situação. As remoções ocorrem em conformidade com um decreto de março de Trump, instruindo o Departamento do Interior a eliminar dados que refletem uma “ideologia corrosiva” desfavorecendo figuras históricas americanas.
Os funcionários do Serviço Nacional de Parques estão interpretando amplamente essa diretriz, aplicando-a a informações sobre racismo, sexismo, escravidão, direitos LGBTQIA+ e perseguição aos nativos americanos. Além disso, foram orientados a relatar qualquer material que contrarie a ordem, incluindo sinalizações e produtos nas lojas dos parques. Autoridades também solicitaram que visitantes denunciassem materiais considerados ofensivos, resultando principalmente em críticas ao governo e elogios aos parques.
Entre as últimas remoções estão sinais no Parque Histórico Nacional Harpers Ferry, na Virgínia Ocidental, onde o abolicionista John Brown liderou uma incursão para armar escravos em uma revolta. Outras informações não conformes estavam na Casa do Presidente, na Filadélfia, onde George Washington mantinha escravos. Jonathan Zimmerman, professor da Universidade da Pensilvânia, mencionou que essa ação é parte da ingerência sem precedentes de Trump nas instituições cívicas americanas.
O que sabemos até agora
- Governo de Trump ordenou a remoção de placas e exposições sobre escravidão em parques nacionais dos EUA.
- Funcionários do Serviço Nacional de Parques ampliaram a diretriz para abranger informações sobre racismo, sexismo e perseguição.
- Últimas remoções incluem Parque Histórico Nacional Harpers Ferry e Casa do Presidente, na Filadélfia.
- A ação de Trump é vista como uma interferência sem precedentes nas instituições cívicas do país.
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