
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem interferido em processos judiciais de diversos países, defendendo aliados ideológicos como Jair Bolsonaro, Binyamin Netanyahu, Marine Le Pen e Alvaro Uribe.
Trump se identifica com políticos de direita sob investigação, alegando que são vítimas de perseguição judicial, assim como ele foi condenado por falsificar documentos em 2024.
Referindo-se aos processos contra Bolsonaro, Netanyahu e Le Pen, Trump usa o termo “caça às bruxas”, sem obter êxito em suas pressões sobre os sistemas judiciais e processos eleitorais estrangeiros.
Em junho, Trump pediu o cancelamento do julgamento de Netanyahu em Israel, ameaçando cortar a ajuda militar ao país.
O presidente americano também defendeu Marine Le Pen na França, criticando a condenação dela por desvio de verbas da União Europeia.
Em relação a Alvaro Uribe na Colômbia, o governo dos EUA manifestou descontentamento com a condenação do líder de direita, mas o tribunal decidiu pela prisão domiciliar de 12 anos, posteriormente suspensa.
Nas eleições internacionais, a diplomacia trumpista teve resultados mistos, com destaque para a vitória do candidato conservador à Presidência da Polônia, mas com derrotas no Canadá, Austrália e Romênia para candidatos centristas.
O que sabemos até agora
- Donald Trump tem intervido em processos judiciais internacionais em defesa de aliados políticos sob investigação.
- O presidente americano alega que esses políticos são vítimas de perseguição judicial, assim como ele foi condenado por falsificar documentos em 2024.
- A influência de Trump em processos judiciais e eleições estrangeiras não tem surtido efeito até o momento, com diversas tentativas frustradas.
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