Xenônio: Ciência revela se ajuda na escalada do Everest.

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Uma expedição ao cume do Everest em menos de uma semana desperta dúvidas sobre o uso do gás xenônio: Em maio passado, quatro britânicos alcançaram o topo do Monte Everest de forma ultrarrápida, saindo de Londres e retornando em menos de sete dias. A ação foi liderada por Lukas Furtenbach, guia austríaco conhecido por buscar reduzir o tempo tradicionalmente necessário para expedições ao Everest, que geralmente duram de seis a oito semanas. Dessa vez, os alpinistas inalaram gás xenônio duas semanas antes da jornada, visando preparar seus corpos para a alta altitude.

Por que o xenônio poderia ajudar?

Existem três possíveis benefícios do xenônio em altitudes elevadas: promover uma adaptação artificial prévia à atmosfera rarefeita, prevenir doenças relacionadas à altitude e proteger o cérebro contra a baixa oxigenação. Um novo estudo revisa as alegações e evidências em torno do uso do gás para montanhismo, liderado por Andrew Luks, da Universidade de Washington, especialista em tratamento de enfermidades de altitude.

Como a expedição foi tão veloz?

O sucesso da escalada ao Everest em menos de uma semana se atribui a dois fatores principais. Primeiramente, os alpinistas passaram dez semanas anteriormente em tendas simulando altitudes de até 7.000 metros, o que contribui para adaptações fisiológicas benéficas. Além disso, o uso de oxigênio suplementar foi crucial durante a subida, reduzindo a altitude efetiva enfrentada. Esse recurso é uma prática comum nas expedições lideradas por Furtenbach desde 2017.

O que sabemos até agora

  • A expedição ultrarrápida ao Everest despertou questionamentos sobre o uso do gás xenônio em montanhismo de alta altitude.
  • Os benefícios alegados do xenônio incluem adaptação prévia à altitude, prevenção de doenças relacionadas à altura e proteção cerebral.
  • O sucesso da expedição em sete dias se deve à preparação prévia em tendas de altitude e ao uso abundante de oxigênio suplementar.
  • Estudos e especialistas permanecem céticos quanto à eficácia do xenônio, destacando riscos potenciais e falta de evidências conclusivas.
  • Debates sobre riscos, ética e segurança no alpinismo de alta altitude continuam em meio a possíveis avanços tecnológicos.

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Camila Almeida
Camila Almeida
Jornalista cultural apaixonada por gastronomia e eventos de São Paulo.

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